Ideias em Arte-Educação
Espaço reflexão em Arte-Educação. A idéia do blog é trocar idéias e materiais em Arte-Educação. Observar o mundo em que vivemos pelo olhar sensível da arte, da educação e arte-educação.
domingo, 26 de maio de 2013
quarta-feira, 9 de maio de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Chegamos a 100 Seguidores
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Design Ativista homenageia Professores
Hoje minha dica é o Blog Design Ativista de nosso amigo Fábio Bastos, com uma ideia simples e inovadora: disponibilizar de graça Design Gráficos reflexivos, educativos, ativistas.
O mais recente é um em homenagem aos mestres, professores, que compartilho com vocês e digo assim: vale muito conhecer o trabalho do Fábio que também transforma visual, micro contos, poesias, hai kais de forma brilhante.
A ideia do blog é, segundo Fábio, "disponibilizar sinalizações, cartazes e outras peças em PDF que podem ser enviadas por designers do mundo todo para concientizar as pessoas sobre algo que seja relevante para a sociedade, ou ainda mensagens criativas para sinalizações comuns e quem quiser imprime e coloca onde quiser!"
http://designativista.com/
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Possibilidades e Estratégias no ensino de música para Surdos do Instituto Felipe Smaldone em Belém
A Música pode ser definida de diversas formas, sendo simultaneamente arte e ciência, estando presente nas mais diversas épocas, culturas, idades, regiões e classes sociais. A música vem acompanhando o desenvolvimento humano no decorrer dos séculos, sendo considerada a manifestação artística mais presente no nosso cotidiano. Cabe uma pergunta: se é um conhecimento tão presente em nosso dia-a-dia, por que não disponibilizar este conteúdo também para alunos com surdez e DA?
A aprendizagem musical é de suma importância para o desenvolvimento do indivíduo, pois estudos e pesquisas comprovam que o estudo da música, além de contribuir na formação de valores pessoais, desenvolve o lado cognitivo, psicomotor, emocional e afetivo, além de ter um forte papel social, ajudando a integrar os membros de um grupo. Sendo assim, percebemos a importância de oportunizar a prática musical.
A música colabora com o controle emocional e auxilia a área da saúde, como recurso terapêutico. Tem forte papel social, ajudando a integrar os membros de um grupo. Contribui para que os alunos aprendam a atuar com o próprio corpo, a afinar-se em relação a si mesmos e ao outro. A música “talvez” não faça chover, mas auxilia a aprender a ser, a conviver, a fazer e a conhecer.
Compartilho então com vocês minha esperança de ver frutos deste trabalho no Instituto Felipe Smaldone onde trabalho com educação musical. O encanto do trabalho está no desafio onde o objetivo principal é trabalhar o bem-estar dessas crianças e jovens atendidos no IFS, o foco do trabalho não é o resultado, embora saibamos que o artista quer mostrar seu trabalho. O que procuro valorizar é o processo que é muito lúdico, como sempre deve ser o trabalho com crianças.
Objetivos
Objetivo Geral:
Estimular a musicalidade nos alunos do Instituto Felippo Smaldone através de vivências com instrumentos musicais, elementos da escrita musical, facilitando o processo de criação e execução de músicas.
Objetivos Específicos:
Trabalhar a música desde a sensibilização musical através de simples exercícios rítmicos até a leitura de partitura;
Desenvolver grupos musicais com instrumentos de percussão, flauta doce, violão e instrumentos de teclas, onde os alunos possam exercitar o aprendizado.
Proporcionar um ambiente de criatividade.
Confeccionar instrumentos musicais.
Fornecer informações sobre os elementos básicos presentes em uma partitura musical.
Conteúdo
Células rítmicas simples – práticas percussivas
Conhecendo as notas – Iniciação ao teclado
Iniciação ao violão – cifragem
Iniciação à Flauta Doce
Propriedade do SOM
Notação Musical
Prática em Grupo
Metodologia de Ensino do Conteúdo
Céluals rítmicas simples – práticas percussivas
Repassadas sempre do mesmo modo: o professor mostra célula rítmica, tocando, usando tambor e o maracá. Em seguida, distribuem-se aos alunos as maracas, que neste estágio funciona como respostas, ou seja, o tambor faz uma pergunta e em seguida há uma resposta dada pelos alunos.
Após este processo, cada aluno terá a oportunidade de usar o tambor, fazendo a pergunta. Todas as células rítmicas são expostas no quadro para que aos poucos, o aluno tenha contato com as figuras musicais. Além do tambor e maracás utilizamos outros instrumentos rítmicos.
Conhecendo as notas – Iniciação ao teclado
O professor ensina em LIBRAS os nomes das notas usando uma escaleta, numerada. Ou seja, o número 1 é dó, 2 é ré, 3 é mi etc. além da linguagem de sinais, o aluno também FALA o nome da nota. Em seguida o aluno vai até o teclado tocar as notas, trabalhando principalmente a digitação.
Ao final da aula fazemos uma avaliação de como o aluno absorveu o conteúdo, além da verbalização do fonema com o nome da nota.
Iniciação ao violão – cifragem
Primeiramente o professor faz uma exposição do violão, o número de cordas, o número dos dedos, como pegar o violão, como tocas nas cordas etc. em seguida, o professor ensinará acordes simples e suas respectivas passagens: MI menor para LA Maior; MI Maior para LA menor; LA para RÉ etc. Aproveitamos este momento para explicar que cada acorde tem, não só uma cifra, mas também um símbolo universal, usado em todos os países e serve também para uma melhor visualização, já que trabalhamos com alunpos surdos.
Iniciação à Flauta Doce
Primeiramente ensinamos ao aluno surdo a controlar e regular o sopro. Só depois da consciência adquirida, é que ensinamos as notas da mão esquerda: SOL, LA, SI, DÓ e RÉ. Começamos a repassar as posições de modo gradativo desde as posições mais fáceis até as mais difíceis.
Propriedade do SOM
Inicialmente são mostrados dois desenhos aos alunos: num temos um círculo grande com a palavra FORTE; noutro um círculo pequeno com a palavra FRACO. O professor demonstra para os alunos tocando no tambor, a diferença entre forte e fraco. Os alunos são convidados a brincar tocando de acordo com o cartaz mostrado pelo professor, também de modo gradativo, as mudanças rápidas. Depois os alunos fazem esta brincadeira entre si.
Depois da mesma forma, são mostrados aos alunos mais dois desenhos: um com uma tira grande escrito LONGO e outro com uma tira pequena escrito CURTO. Do mesmo modo os alunos são convidados a fazer a brincadeira e logo, faremos associações entre FORTE e LONGO; CURTO e FRACO; FRACO e LONGO; CURTO e FORTE.
Notação Musical
Depois que os alunos aprendem os nomes das notas, tanto em LIBRAS quanto oralmente, repassamos a notação na pauta musical, conhecida também como pentagrama. Por meio de aula expositiva, são repassados conhecimentos quanto à leitura musical como, por exemplo: claves de SOL e FA; figuras de ritmos, figuras de pausa etc.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Educação, Cultura e Arte
Em sua terceira edição, o Rumos Educação, Cultura e Arte busca apoiar a formação de profissionais que desenvolvem, em todo o país, propostas diferenciadas nos campos da cultura e da arte por meio da educação não formal.
Pretende-se, assim, contribuir para a continuidade e o aperfeiçoamento das ações existentes e para a criação de outras práticas de convergência entre cultura, arte e educação.
Participação
A inscrição, gratuita e individual, é destinada a educadores, arte-educadores, educadores sociais, artistas, artistas-formadores, mestres, mediadores e agentes culturais. Esses profissionais podem ter formação diversificada, inclusive autodidata e não escolar ou acadêmica. É necessário que sejam brasileiros ou naturalizados e maiores de 18 anos ou emancipados. Devem estar atuando no Brasil e desenvolver ações fundamentadas em propostas culturais e artísticas com grupos informais, associações, cooperativas, instituições culturais ou organizações sociais. Não há necessidade de comprovar qualquer tipo de vínculo empregatício, apenas atestar que a experiência aconteceu junto a algum grupo social, comunidade ou instituição.
Para se inscrever, o candidato deve enviar um relato da experiência (por escrito, em áudio ou vídeo), de acordo com os seguintes critérios:
- As experiências devem caracterizar-se como ações de educação não formal (fora do contexto escolar), tendo como bases a arte e a cultura
- Poderá ser apresentada apenas uma experiência por inscrição, por um único profissional
- Poderá ser apresentada mais de uma experiência desenvolvida pelo mesmo grupo informal, desde que distintas e relatadas por profissionais diferentes
- A experiência deve ter tido início em data anterior a março de 2010 e estar em andamento até, pelo menos, 30 de junho de 2011
Premiação
Serão contemplados até 15 profissionais, que terão como prêmio:
- De duas a três viagens coletivas formadoras (com período máximo de dez dias cada uma) a localidades no Brasil a ser determinadas pelo Itaú Cultural, que permitirão ao profissional conhecer outros colegas e experiências no campo da arte, da cultura e da educação
- Uma viagem de livre escolha ou proposta de residência em território nacional (pelo período máximo de sete dias), cuja programação será concebida em parceria com a equipe do Itaú Cultural. O objetivo é garantir o relacionamento com pessoas e o aprofundamento de temas e interesses específicos de cada profissional selecionado
- A difusão de suas experiências em publicações impressas e/ou virtuais editadas pelo Itaú Cultural
- O valor de 10 mil reais
- Um kit com publicações e produtos audiovisuais do Itaú Cultural
Inscrição
De 23 de fevereiro a 30 de junho de 2011.
Acesse o edital e inscreva-se.
Dúvidas: rumoseducacao@itaucultural.org.br.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Biblioteca Mundial: Presente para a Humanidade
|
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Escola Virtual da Fundação Bradesco
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Flor do Grão-Pará
Abaixo, podemos ouvir a música com seu criador, vale a pena:
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
A Arte de Ouvir
A Arte de Ouvir |
De todos os sentidos, o mais importante para a aprendizagem do amor, do viver juntos e da cidadania é a audição. Disse o escritor sagrado: “No princípio era o Verbo”. Eu acrescento: “Antes do Verbo era o silêncio.” É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar. Quem fala muito não ouve. Sabem disso os poetas, esses seres de fala mínima. Eles falam, sim. Para ouvir as vozes do silêncio. Veja esse poema de Fernando Pessoa, dirigido a um poeta: “Cessa o teu canto! Cessa, que, enquanto o ouvi, ouvia uma outra voz como que vindo nos interstícios do brando encanto com que o teu canto vinha até nós. Ouvi-te e ouvia-a no mesmo tempo e diferentes, juntas a cantar. E a melodia que não havia se agora a lembro, faz-me chorar...” A magia do poema não está nas palavras do poeta. Está nos interstícios silenciosos que há entre as suas palavras. É nesse silêncio que se ouve a melodia que não havia. Aí a magia acontece: a melodia me faz chorar. Não nos sentimos em casa no silêncio. Quando a conversa para por não haver o que dizer tratamos logo de falar qualquer coisa, para por um fim no silêncio. Vez por outra tenho vontade de escrever um ensaio sobre a psicologia dos elevadores. Ali estamos, nós dois, fechados naquele cubículo. Um diante do outro. Olhamos nos olhos um do outro? Ou olhamos para o chão? Nada temos a falar. Esse silêncio, é como se fosse uma ofensa. Aí falamos sobre o tempo. Mas nós dois bem sabemos que se trata de uma farsa para encher o tempo até que o elevador pare. Os orientais entendem melhor do que nós. Se não me engano o nome do filme é “Aconteceu em Tóquio”. Duas velhinhas se visitavam. Por horas ficavam juntas, sem dizer uma única palavra. Nada diziam porque no seu silêncio morava um mundo. Faziam silêncio não por não ter nada a dizer, mas porque o que tinham a dizer não cabia O aprendizado do ouvir não se encontra em nossos currículos. A prática educativa tradicional se inicia com a palavra do professor. A menininha, Andréa, voltava do seu primeiro dia na creche. “Como é a professora?”, sua mãe lhe perguntou. Ao que ela respondeu: “Ela grita...” Não bastava que a professora falasse. Ela gritava. Não me lembro de que minha primeira professora, Da. Clotilde, tivesse jamais gritado. Mas me lembro dos gritos esganiçados que vinham da sala ao lado. Um único grito enche o espaço de medo. Na escola a violência começa com estupros verbais. Milan Kundera conta a estória de Tamina, uma garçonete. “Todo mundo gosta de Tamina. Porque ela sabe ouvir o que lhe contam. Mas será que ela ouve mesmo? Não sei... O que conta é que ela não interrompe a fala. Vocês sabem o que acontece quando duas pessoas falam. Uma fala e outra lhe corta a palavra: ‘é exatamente como eu, eu...’ e começa a falar de si até que a primeira consiga por sua vez cortar: ‘é exatamente como eu, eu...’Essa frase ‘é exatamente como eu...’ parece ser uma maneira de continuar a reflexão do outro, mas é um engodo. É uma revolta brutal contra uma violência brutal: um esforço para libertar o nosso ouvido da escravidão e ocupar à força o ouvido do adversário. Pois toda a vida do homem entre os seus semelhantes nada mais é do que um combate para se apossar do ouvido do outro...” Será que era isso que acontecia na escola tradicional? O professor se apossando do ouvido do aluno ( pois não é essa a sua missão?), penetrando-o com a sua fala fálica e estuprando-o com a força da autoridade e a ameaça de castigos, sem se dar conta de que no ouvido silencioso do aluno há uma melodia que se toca. Talvez seja essa a razão porque há tantos cursos de oratória, procurados por políticos e executivos, mas não haja cursos de escutarória. Todo mundo quer falar. Ninguém quer ouvir. Todo mundo quer ser escutado. (Como não há quem os escute, os adultos procuram um psicanalista, profissional pago do escutar.) Toda criança também quer ser escutada. Encontrei, na revista pedagógica italiana “Cem Mondialità” a sugestão de que, antes de se iniciarem as atividades de ensino e aprendizagem, os professores se dedicassem por semanas, talvez meses, a simplesmente ouvir as crianças. No silêncio das crianças há um programa de vida: sonhos. É dos sonhos que nasce a inteligência. A inteligência é a ferramenta que o corpo usa para transformar os seus sonhos em realidade. É preciso escutar as crianças para que a sua inteligência desabroche. Sugiro então aos professores que, ao lado da sua justa preocupação com o falar claro, tenham também uma justa preocupação com o escutar claro. Amamos não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A escuta bonita é um bom colo para uma criança se assentar... Rubem Alves |
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Dica de navegação: Guiart
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
Hora de respirar
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Curso/Prêmio Aprendizagem Baseada em Projetos
O Instituto Paramitas está oferecendo este curso gratuitamente.
MATRICULE-SE agora mesmo!
Saiba quais as VANTAGENS do curso clicando aqui
E aproveite para participar do Fórum de Discussão clicando aqui
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
O Professor e a Política
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Sambiose
terça-feira, 17 de agosto de 2010
4º Edital Votorantim de Seleção Pública de Projetos de Democratização Cultural
A 4ª edição do edital de seleção pública terá início no dia 3 de agosto de 2010 e investirá R$ 3 milhões em projetos de todas as áreas culturais – artes visuais, artes cênicas, cinema e vídeo, literatura, música e patrimônio – desde que estejam comprometidos em ampliar e qualificar o acesso de jovens, entre 15 e 29 anos, a bens culturais.
Poderão se inscrever artistas, grupos, produtores e instituições de todas as regiões do país que tenham projetos de até R$ 500 mil com atividades previstas para serem realizadas de janeiro a dezembro de 2011.
A novidade dessa seleção é a categoria especial “Acessibilidade”, que reservará até R$ 1 milhão para projetos com estratégias de inclusão e formação cultural para jovens com deficiência ou mobilidade reduzida. Leia no regulamento do Edital como participar dessa categoria.
Os projetos inscritos serão analisados por uma comissão técnica formada por especialistas da área cultural, que avaliarão o impacto e o benefício do projeto ao público jovem. No processo seletivo serão considerados aspectos como diversidade de porte de projetos e regiões beneficiadas, qualificação dos conteúdos, planejamento, potencial de visibilidade e outros critérios detalhados no regulamento. A decisão final fica a cargo do Conselho do Instituto Votorantim, que examinarão os projetos pré-selecionados pelos especialistas.
A inscrição de projetos é gratuita e poderá ser realizada de 3 de agosto a 1 7 de setembro de 2010,até às 18h00.
Os projetos aprovados precisarão apresentar o número de registro no Pronac (Programa Nacional de Apoio à Cultura) e os dados bancários da conta depósito (aberta pelo Ministério da Cultura) até o dia 16 de dezembro.
O resultado do processo de seleção será anunciado até o dia 11 de novembro deste ano, pelo blog Acesso e pelo site do Instituto Votorantim.
Fonte: Blog Acesso
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Estudante versus Televisão
Hoje, 11 de agosto, assisti o Jornal Hoje, da rede globo e uma coisa me chamou atenção: não vi em nem um momento uma matéria sobre o dia do Estudante, mas lembro-me perfeitamente sobre a matéria sobre o dia da televisão. Realmente o nosso país é o país da piada pronta, como diz o Zé Simão. É no mínimo curioso. Ou será que tem mais coisas por trás disso? A única lógica para tanto, é que em algumas regiões do nosso país o dia do estudante seja comemorado no dia 24 de março. Mas, enfim, coisas do Brasil.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Site para crianças com Deficiência Auditiva
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Ensino de Artes será obrigatório na educação básica
A Lei 12.287, de 13 de julho de 2010, altera o segundo parágrafo do artigo 26 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Não há quase nada a dizer. Nosso respeitoso silêncio.
Para conhecer mais profundamente a obra de Paulo Moura, clique aqui.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Músicas para Viagem
domingo, 4 de julho de 2010
10.000 Visitas!
quarta-feira, 16 de junho de 2010
[Re]Postagem: P. P. Condurú apresenta nova série de desenhos e pinturas
“Desses prazeres, ‘tá surgindo a nova série de desenhos, um desenvolvimento que me leva a pensamentos pessoais sobre Internet, MSN, rapidez, imagens, gratuidade, banalidade, essa fluidez, esse dinamismo do mundo. É uma forma d´eu me comunicar. Então eu escrevo, eu desenho, eu pinto, eu mancho... porque o que eu mais adoro no meu trabalho, desde sempre, é o que não fizeram ainda, o por vir, o estar por fazer, essa perplexidade diante dos acontecimentos, o meu embate técnico de ver uma coisa assim que eu nunca pensei fazer e construir, esteticamente, aquele raciocínio, aquele pensamento, que nem sei o que é, mas imagino que seja isso também. Então, é uma coisa assim... nós na nuca, pirulitos n´água”, conta P.P.
Os desenhos, feitos sobre papel A4 - o tamanho normal de reproduções corriqueiras, acessíveis -, mostram esse encontro espontâneo do artista experiente com o novo; a consciência do desenho com a pesquisa da arte; o interesse por imagens que não dizem muita coisa, mas estão lá na Internet, ninguém sabe pra quê, mas estão lá e interessam ao artista – os “pirulitos n´água”. Pirulitos da banalidade de tudo e que dão “nós na nuca”. Segundo ele, os nós propriamente ditos; os nós das pessoas, “como cavalos nas nucas de outros cavalos”; nós de tensão desse mundo doido, onde encontra inspiração.
E na coincidência com o Dia dos Namorados (a vernissage aconteceu no último dia 12 de junho) pintou a série, “Namoro, teu jeito tamanho” - mais jogo do embate técnico-criativo, com 10 desenhos exclusivos sobre papel artesanal, que não vão parar na parede, mas estarão no cyber espaço, no site da Elf e no blog do artista. É a primeira virtual dele e da galeria, para quem gosta e namora de forma não convencional.
E, por fim, o começo: “Como entra sai...” é a série de telas, trabalhadas em acrílica, frases, palavras, massa, cola e outros materiais com os quais P.P. se sente mais feliz, atiçado e à vontade, futucando o instante primordial da criação, do frio na barriga, do zunido e da coragem de entrar e romper o barulho. A série vai para a parede da Elf, mas num pirulito, quer dizer, numa pequenina mostra de tudo o que ele vem criando sobre tela, só para atiçar nós.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Blog de cara nova
Alguma coisas mudaram mesmo, alguns gadgets, estão lá em baixo, como os "seguidores", por exemplo. Além de notícias, espaço para recados, as propagandas.. ou seja, vale a pena ver até o final o blog.
Gostaram?
Espero ter um retorno das pessoas que passam por aqui de quando em vez para opinarem sobre o quepodemos melhorar.
Durante este tempo vou experimentar outras coisas aqui...
sábado, 12 de junho de 2010
[Re]Postagem: Artes em Educação
Amigos, conforme postagem anterior, estou a partir de hoje um novo canal, intitulado "Vale a pena postar de novo" e para estréia (re)posto aqui um artigo que desde que li achei super interessante. O texto é da colega Jenny Horta, que reproduzo na íntegra:
Artes em Educação
Este é um dos meus pintores preferidos: http://www.jan-toorop.com/home/
Considerações sobre o Papel das Artes na Educação
A arte pode representar a realidade vista pelo indivíduo ou ainda a forma como este gostaria de percebê-la. Ao se “fazer artista”, o indivíduo liberta-se das amarras sociais e pode sobretudo criar, num verdadeiro sentido de amplitude e liberdade. Este processo de criação executa um exercício intelectual e aflora a sensibilidade daquele que cria, apurando-lhe o senso crítico, a estética, a capacidade de observação e a auto-análise e articulação entre o objeto e seu imaginário.
As variadas modalidades de expressão artística possuem ainda características singulares de estabelecimento da comunicação com os demais indivíduos.
Portanto, a arte tem a função de desenvolver as potencialidades, contribuindo para a formação da consciência crítica do indivíduo, de sua visão de mundo, seu lugar e seu papel na sociedade, inserido em sua cultura e sentindo-se parte dela. Ao relacionar-se com a arte de forma transdisciplinar, auxilia também na compreensão de conteúdos de outras áreas.
Ao relacionar artes e comunidade, faz-se necessário inicialmente indagar a que comunidade se refere, dada a pluralidade cultural existente, não só na escola, como nos bairros e ruas de nosso imenso país, traduzido na diversidade de nossos relacionamentos diários.
O aspecto de maior relevância é observar que a arte permite a aproximação de indivíduos, mesmo de culturas mais distintas, pois o fazer artístico torna-se humanizador ao recriar manifestações artístico-culturais determinadas.
A arte portanto pode e deve contribuir para o entendimento e atuação diante dos problemas vitais da sociedade e favorecer a tolerância entre as diferenças. Neste contexto, as escolas se inserem, possuindo características diversas e singulares e deve-se buscar nas características individuais, com a participação da comunidade, desenvolver atividades de aprendizagem artística e estética objetivando o inter-relacionamento de indivíduos, mesmo em suas diferenças.
A relação da arte com o processo ensino-aprendizagem deve levar o aluno a situar-se partindo de sua experiência individual e em contrapartida levar a criação grupal em busca de objetivos comuns. Ao organizar essa criação, a escola não pode separar as experiências do cotidiano coletivo e individual e deve apresentar sempre propostas que incluam o universo cultural dos jovens e permitam a ampliação de seu repertório estético e cultural, diante da universalidade da arte.
O respeito pelo próprio trabalho e pelo dos outros, a ato de investigar possibilidades, a paciência para alcançar resultado, para enfrentar as situações adversas que ocorrem no trabalho criador, respeitar as diferenças de habilidades dos colegas, saber argumentar nas discussões, conseguir concentrar-se nos trabalhos são atitudes necessárias para a criação e apreciação artísticas.
É importante que o professor descubra como comunicar-se com os alunos evidenciando a importância dessas atitudes no desenrolar do trabalho.
Vale finalmente ressaltar que os PCN não devem servir como um mero manual técnico, mas como um rico orientador e instrumento de apoio à prática escolar na área de artes, onde o principal é tê-la como atividade produtiva, comunicativa e sobretudo criativa no auxílio da aprendizagem e formação dos educandos.
Bibliografia:
PCN, Parâmetros curriculares nacionais : arte /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC /SEF, 1998.
FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1976:12
Jenny dos Santos Horta
Pedagogia – UNIRIO- Cederj
Polo: Niterói matr.: 20081608968
Link para esta postagem original: http://melhorart.blogspot.com/2009/10/artes-em-educacao.html
Para conhecer o novo blog de Jenny Horta: http://aprendizagemdigital.wordpress.com/