terça-feira, 13 de outubro de 2009

O som subterrâneo que o teu silêncio Chama

Em 2005 fui contemplado com uma bolsa de pesquisa do IAP -(Instituto de Artes do Pará) para realizar o projeto "O som subterrâneo que o teu siêncio chama" no qual musiquei alguns poemas do poeta paraense Max Martins.
Disponibizo alguns destes poemas e suas respectivas interpretações sonoras para download.

Uma estrela trêmula

Tuas antenas trêmulas
O som
(subterrâneo)
que o teu silêncio chama

A palavra nenhuma que trazes para o almoço. Pães e peixes
Para quem?

E o poema redemoinha no sono que rasgas.
Como rasgas esta noite enrolada em si mesma.

É entre centelhas que plantas o teu jorro.

É entre espinhos e pedras virgens que celebras essa estrela. Todos os astros.

Voz: Argentino Neto
Contrabaixo: Maurício Panzera
Piano Elétrico & Orgão: Argentino Neto
Guitarra & Bateria: André Macleury
Efeitos: Waldiney Machado

Uma estrela trêmula.mp3


O poço

Tranqüilamente
ela permanece
a doação

Vozes: Argentino Neto, Tereza Ribeiro,
Alcir Meireles e Cleyson Duarte
Flauta: Alcir Meireles
Clarinete: Márcio Carvalho
Trompa: Paulo Castro
Piano Elétrico: Argentino Neto
Contrabaixo: Maurício Panzera
Guitarra: André Macleury
Percussão & Efeitos: Waldiney Machado

O poço.mp3


Meditação para Bashô

Pedra
Penetra o silêncio
Solitária pedra-silêncio

A cigarra penetra o silêncio A voz
A voz solitária A pedra O templo A cigarra
O templo A cigarra penetra o silêncio: A voz solitária

A voz solitária A pedra O templo a cigarra penetra
A cigarra penetra o silêncio: A voz solitária
Solitária pedra: O templo A cigarra
penetra o silêncio: A voz

Pedra-templo
Silêncio

Voz: Marisa Brito
Flauta: Alcir Meireles
Clarinete: Márcio Carvalho
Trompa: Paulo Marques
Piano Elétrico & Orgão: Argentino Neto
Contrabaixo: Maurício Panzera
Guitarra & Bateria: André Macleury
Percussão: Waldiney Machado
Poema incidental “Ao mais antigo silêncio”

Meditação para Bashô.mp3

Dependendo das respostas, críticas e comentários... ...posto aqui, o cd na íntegra.

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